O Drunkeynesian já resumiu tudo o que foi dito sobre a questão. Acompanhei tudo e tinha decidido não me manifestar. No entanto, só para dar um único pitaco: é evidente que os dois perderam a razão ao baixar o nível da conversa. A diferença é que este é o trabalho do RA e, nesse ringue, eu prefero não enfrentá-lo. Evidentemente, é lamentável o RA ter começado a discussão dessa maneira, mas não esperaríamos nada diferente, certo?
O treinamento dos economistas em métodos quantitativos aplicados é ainda pouco desenvolvido na maioria dos cursos de economia que existem por aí. É verdade que isto tem melhorado, até porque não é mais possível acompanhar a literatura internacional sem ter conhecimento razoável de técnicas econométricas. Talvez alguns leitores deste blog ouçam falar muito em endogeneidade ou variáveis endógenas, principalmente no que se refere a modelos econométricos. Se pensamos em modelos de crescimento endógeno, o "endógeno" significa que a variável que causa o crescimento é determinada dentro do contexto do modelo. Mas em econometria, embora não seja muito diferente do que eu disse na frase anterior, endogeneidade se refere a "qualquer situação onde uma variável expicativa é correlacionada com o erro" (Wooldridge, 2011, p. 54, tradução livre). Baseando-me em um único trecho do livro do Wooldridge (Econometric Analysis of Cross-Section and Panel Data, 2 ed, 2011, p. 54-55)
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